Operação Lava-Jato: A grande farsa

“Somos poucos, mas em meio à escuridão, somos muitos”. A fala do professor e juiz federal em Curitiba Eduardo Appio, reforça a necessidade da união das forças progressistas na construção do Brasil. Segundo Appio, é de fundamental importância despolitizar o judiciário para que não aconteçam novamente casos como a Lava-Jato. O escritor Sálvio Kotter, segundo a falar no debate, destacou que toda a riqueza do trabalho dos brasileiros foi entregue durante a Operação Lava-Jato e que a grande imprensa foi uma das responsáveis por produzir mentiras que foram se multiplicando.

Henrique Pizzolato, sindicalista, ex-diretor da Previ e do Banco do Brasil, também aponta a grande mídia como uma das responsáveis por transformar em inimigos figuras públicas progressistas, e que, segundo ele, essa guerra continua a todo o vapor não apenas no Brasil. Em sua fala, afirma que, durante esse processo da Lava-Jato, foram atacadas áreas essenciais e estratégicas no Brasil: energia, crédito de médio e longo prazo e o conhecimento, através do ataque às universidades. Pizzolato segue dizendo que precisamos punir os culpados. E sobre a lawfare diz: “Se não parar a lawfare, quem não foi vítima será”.

Fechando o debate, Luis Nassif, ex-conselheiro editorial da Folha de SP e diretor do jornal GGN, disse que no seu livro “A conspiração Lava Jato: o jogo político que comprometeu o futuro do país”, há destaque para um conjunto de personagens que levou ao enfraquecimento das instituições brasileiras e que consequentemente levou o Brasil à Lava-Jato. Nassif também aponta a grande mídia como um dos fatores que podem levar o país para uma direção ou outra, através do seu viés ideológico. Assim como Pizzolato, diz que essa guerra continua, que a ultradireita se fortaleceu nas eleições municipais, continuamos em um país onde a polarização e o ódio continuam e que, em 2026, teremos um grande desafio.