Como e onde milita a juventude? Esse foi o tema da mesa de debates desta tarde, que contou com três participantes da baixada Fluminense.
Pérola Quirino, do Levante Popular da Juventude e coordenadora dos cursos populares Podemos, falou sobre a importância da participação dos jovens em diretórios acadêmicos, no campo, na cidade, em diferentes espaços. Para ela, derrubar o neofascismo, construir uma luta desalinhada ao imperialismo, um trabalho de base permanente e a defesa de uma educação de qualidade estão entre os desafios atuais.
Marlon Souza, produtor cultural, assistente editorial da editora Malê e da revista digital Mahin, trouxe para o debate as dificuldades do jovem morador da baixada Fluminense, muitas vezes sem acesso ao que acontece no Centro e Zona Sul da cidade. Em seus livros fala de juventude, negritude e a luta LGBTQIA+. O rapper, educador popular e mestre e doutorando em educação, Dudu do Morro Agudo, destacou a sua experiência como morador negro de Nova Iguaçu e a importância do rap para a sua formação. Para ele, as pessoas não ouvem a
juventude negra, pobre e periférica, muitas vezes, vista apenas como massa de manobra.