A mesa “Escravidão contemporânea” teve a participação da professora da UFF Marcela Soares e do professor da UFRJ Ricardo Rezende Figueira, com a mediação do coordenador-geral do Sinttel-Rio, Luis Antonio Silva.
Marcela ressaltou como a chegada de novas tecnologias, a utilização da inteligência artificial e o trabalho remoto estão sendo utilizados pelos patrões para manipular e induzir os(as) trabalhadores(as) a trabalharem além do horário, sem receber a mais por isso.
Ricardo enfatizou a questão do(a) trabalhador(a) que, pela conjuntura atual de desemprego, foi obrigado(a) a se tornar microempreendedor para sobreviver. Muitos prestam serviço para a empresa em que trabalhavam, mas, agora, sem vínculos empregatícios e utilizando equipamentos próprios. Dessa forma, o empregador aumenta os lucros, já que deixa de pagar os direitos trabalhistas e terceiriza os custos de equipamento e manutenção.